3 Pontos Essenciais para a Rio + 20: que não seja pérolas aos porcos, como tem sido !
1 - A luta contra a exploração do sistema econômico transacional e a fome devastadora dos Bancos:
Como vamos realmente trazer cultura, conhecimento, novas oportunidades éticas e geniais, em uma sociedade onde os bancos se tornaram rapinadores e saqueadores de nossa economia, com juros abusivos, como se o nosso trabalho e dinheiro são fosse nosso, e sim deles, parte de um projeto ganancioso de exploração e neoescravidão, sendo assim, o Banco deveria tambem ser seu, inclusive parte de seus poderosos lucros
E parte destes lucros onde estão sendo realmente empregados na esfera ambiental, na educação ecológica, em um real impulso a sustentabilidade sólida de nosso futuro, com ampla qualidade?
2 - O enfrentamento consciente as forças involutivas, o grande Big Brother anticristo manipulando toda a sociedade para uma politica do faz de conta + corrupção dos recursos e serviços do estado e públicos:
A grande piada brasileira, umas das nações refêns desta estrutura ditatorial de extrema direita, que domina e mantem certos répteis no poder como o sr Sarney, Temer e outros. Os bastidores da politica brasileira, são totalmente involutivos, e não visam realmente o bem comum desta poderosa e riquissima nação
Atacam, torturam shipeiam, detonam, assassinam, manipulam as mentes, possessões, obsessões, etcs, heis o desafio dos verdadeiros brasileiros, e não cegos e covardes que se abastecem desta perfídia que não tem prazer e nem futuro
Como a nossa união espiritual e a tomada de consciência vai enfrentar este terror vampiresco, que explora por completo a ignorância, o despreparo, o medo, e a miséria de todo o povo, refletido no sistema de saúde e de sua educação principalmente
3 - A falta de pré e madura preparação, com articulação e união maior entre organizações e iniciativas ambientais
Mais um evento, de vários, e quantas reuniões, seminários de preparação, recursos, incentivos, praticamente nada x nada
Tanto esforço de todos nós para uma colheita árida e minima
Portanto, não se pode acreditar que as mesmas lideranças que são convocadas anos após anos, podem realmente mudar e nos ajudar realmente
É preciso mais respeito em quem se esforça na redes, trazendo novas oportunidades as novas iniciativas
Chega de tanto papo furado, para se aprimorar um sistema de produção, se investe em quem está fazendo alguma coisa
Só no Brasil, que quem coloca a mão no fogo, recebe uma banho gelado
Permacultura, Espiritualidade e Xamanismo: elos perdidos ao encontro da grande Luz do
Sol da Noite
“O desconcertante é que parece que Deus deve
ser um tremendo permacultor”
“Ao tempo de antes, os seres
humanos pareciam-se com crianças. Não se esqueciam de dirigir-se aos deuses
preces de agradecimento pelos frutos, pelas plantas e pelos peixes de que
tinham necessidade. Unidos ao seu criador, viviam em paz uns com os outros,
formando uma e única família
Apresentavam
uma particularidade, uma fontanela permanecia mole durante toda a sua
vida, e desse orifício espiritual eleva-se uma fibra luminosa que buscava a
companhia de todos os elementos vivos da criação. Os mayas a chamavam de Kuxan Suum. O conjunto
dos cordéis vibratórios formava uma coluna conectada a uma entidade
luminosa chamada Sol da Noite,
ao qual viviam os hologramas dos grandes ancestrais. Um alimento, sob a forma
de energia espiritual, subia ao
longo desse eixo central, que tradições ulteriores vieram a denominar o eixo do mundo. O tempo
não existia, era o tempo universal, de antes da ruptura. Esta situação
modificou-se quando o homem deixou o mal entrar nele. Esqueceu-se de fazer as
preces de agradecimento, passou a caçar e a pescar sem necessidade, e começou a
guerrear com outras famílias humanas. A fontanela enrijeceu-se, e pouco a pouco
a conexão espiritual, o elo com o Sol da Noite, desapareceu (Pág.125)
Para os povos
tradicionais, a espiritualidade e o misticismo são realidades comunitárias. A
comunidade e cada individuo que a compõe devem estar concernentes da obrigação
do homem para com o grande espírito, assim como da relação que existe
entre todos os seres para que a natureza e as criaturas vivas possam prosperar.
O doente tem obrigação de curar-se, o fraco, de tornar-se forte, o egoísta, de compartilhar.
Todos os membros de uma comunidade devem viver em harmonia e estar conscientes
do poder e do mistério que o cercam (Pág. 165)
Uma mulher
veio ao encontro dele, trazendo com ela uma profecia e um cachimbo, objeto de
unificação de um povo. Ela era parenta dos quatro patas – os bisões, que logo
se tornariam a fonte do alimento do clã e da proteção contra o frio. Aliás, a
estranha visitante preferia chamar-se de Ptesanwin, sua família era a
nação Bisão, os machos são Pta, e as fêmeas, Pte. Era era
portanto Pte, a irmã de cada Lakota. Sou mulher, disse ela, “minha
língua fala a verdade, não existe nada de malfazejo dentro de mim.” Em
seguida ofertou um longo tubo estreito, a laringe de Pte, que ela
esticara e secara para o alento do homem. Esse tubo, disse ela, “tornará
visível o alento de vocês. Usem-no para manifestar o bem, para entrar em
contato com a sabedoria dos antepassados, para unir o povo e fazer com que suas
palavras sejam sempre harmoniosas “(Pág. 44)
Um dia, íamos
de carro pela auto-estrada, quando de repente vi um grande pássaro caído no
acostamento. Fizemos meia volta. Era uma águia, ferida por algum caçador, Na
queda quebrara uma das asas. Apesar disso, a infeliz tentara de todas as
maneiras ganhar novamente vôo, mas estava fraca. Então masquei um pedaço de
salva e apliquei-o como um emplasto sobre o ferimento. Em seguida juntei alguns
talos de salva e arrumei-os em volta do animal, sobre o corpo e embaixo dele.
Depois tentei colocar-lhe a asa no lugar. Por fim, mantendo-lhe as patas firmemente
apertadas, ergui a mão esquerda em direção ao oeste e comecei a rezar. Estava
ainda no meio da prece, quando o belo animal expirou em minhas mãos. Nós o
carregamos até a tenda do Povo da Pedra. Orávamos, quando se produziu um
flash de luz, e o espírito da águia entrou no lodge. Ela me abanou e
tocou com suas asas, poderia jurar que se tratava de uma mão humana. Agradeceu
pelo que tinha feito por ela. Minha garganta apertou e meus olhos encheram-se
de lágrimas. O espírito da águia disse: “Quando eu estava caída no chão,
experimentando as piores dores, tu me embalastes nos braços. Tentaste cuidar de
meu ferimento, orastes para que pudesses viver. Mas agora sabes que possuo
também um espírito, já me faltava sangue, e portanto tive que partir, doravante
podes dispor da roupa que usei aqui na terra, minhas plumas, voltei para te
dizer que de gratidão de ofereço minhas plumas, enquanto as usares ficarei
voando em torno de ti, querido Andrew Cão Trovão (Pág. 45-46)
A
desestruturação sagrada do eu é uma tarefa difícil para um ser comum, que deve
lutar contra o medo e os condicionamentos. O profano teme sobretudo, quando se
torna um receptáculo universal, ser aspirado na canalização cósmica e deixar,
de alguma maneira, de ser (Pág. 218 – Extraídos do livro: O Físico, o Xamâ e o
Místico, de Patrick Drouot, Edit. Nova Era)
Ritmos Naturais ou Separatividade: a
comunhão silenciosa como uma arte da síntese
Este é o ponto central do
desenvolvimento desta civilização: ou respeita uma sagrada conecção e
ressonância com os ritmos e leis naturais, ou realiza uma obra de
invasão e exploração a este seu lar-planeta, onde avançará de forma prepotente,
com uma cultura moderna que tem grande possibilidade de ser momentânea, sendo
parte de um pequeno fractal do tempo ou momentum cósmico
Predominantemente
urbana, em valores, hábitos, emanações, em sua maioria artificiais e sintéticos,
sem dúvida se chocará com a finitude dos recursos naturais e colherá consequências
e impactos muito graves com os suas práticas insustentáveis, como a perda de
qualidade e vitalidade em sua economia e sustentabilidade ambiental
Esta tendência
está sendo evitada,com vários exemplos novos que objetivam trazer mais
sustentabilidade nas metrópoles, alem do básico e essencial que se refere a
reciclagem de lixo e aproveitamento máximo dos resíduos orgânicos e
inorgânicos. Mas os resultados estão ainda muito longe de alcançarem as metas
planejadas, por que dependem da conscientização da maior parte da população e
de uma educação muito eficaz que promova o consumo consciente
Ocorre que
tudo isso sabemos muito bem, e o que há disposição neste momento é observar,
como talvez o criador esteja também atento realizando: a que ponto desejamos a
nossa individualização como ser, como mônada, o que temos de tão extraordinário
para apresentar, que novidades estão pulsando em nossa alma neste momento, para
desafiarmos “o eixo arquetípico da harmonia cósmica de Brahma, ou a
responsabilidade sacramental cristica”, ou a passagem e culminância pelo estado
de alma da consciência, que limitam a ação de nosso livre arbítrio
“Em outras palavras: Nossa libertação e maturidade espiritual são
desafiadoras em todos os sentidos, até para os poderes celestes e terrenos”
O livre
arbítrio é uma conquista humana ou uma atitude rebelde? Há teses que afirmam
que foram enxertados em macacos, DNAs de povos extraterrenos, em épocas
lemurianas, para que fosse criada uma raça que pudesse trabalhar e servir aos senhores
do espaço que viriam buscar e extrair riquezas deste planeta. Pode parecer um
absurdo, mas há teses e teses, e tudo pode ser possível
Dizem que a
raça ariana tem origem desta forma, trazida de Sirius Beta, por isso que chamam
de povo de Sion, e que deu origem aos judeus, como uma tentativa de avivar a
ciência para a raça humana, onde sua missão trazida na 5ª fase lemuriana, seria
de colaborar com seu desenvolvimento científico e espiritual. O estranho é que
seus herdeiros são e foram muito perseguidos ao longo dos milênios, pelos
poderes trevosos involutivos, que por sua incompetência dominam e dominaram o
planeta e os povos mais indefesos
O fato é que o
sistema de vida atual continua sendo uma jornada de trabalho, muitas vezes
escravizante, na busca de se sobreviver ou até obter-se fartura em demasia.
Este livre arbítrio então se torna limitado, pelos turnos de trabalho, para a
maioria das pessoas, algo que é ainda feito por obrigação, se trabalhando pelo
dinheiro que pela autorrealização, ou os dogmas e crenças espirituais, também
condicionam de forma impositiva, onde em sua maioria nem sequer foram provadas de forma
contundente como sendo verdadeiras
O maior exemplo
é se jogar a responsabilidade pessoal dos próprios karmas e erros pessoais para
apelos e súplicas de salvação, onde Jesus Cristo terá que julgar no juízo final
ou mesmo trazer automaticamente uma solução aos problemas ou desafios
apresentados
E Jesus
realmente é o único filho de D’us, e nós apenas criaturas, ou todos nós somos
também filhos e com ampla possibilidade de se tornar um cristo vivo e desperto,
como foi este mestre?
Então, basta
limitarem nossa liberdade, libertação de nosso ego, id e superego, ou vão nos
respeitar e soprar de forma sutil, para um profundo autoencontro de nós mesmos,
onde iremos observar e sentir nossa própria imagem, o seu reflexo na realidade e por fim, a solidez de nosso
mestre interno, a centelha divina perfeita e ainda pura da obra de arte do
criador maior do universo
Na busca da
iluminação ou despertar, Brahma é a parte da criação, da vida e da existência,
muito imponderável, rígida e prepotente em sua exigente filtragem, onde somente
são aceitos em suas duras provas, os seres que se descontaminaram de desvios e
de “pecados” ou acúmulo de desejos terrenos ilusórios. Se for possível,
transcender seu mundo de controle e julgamento, de certo modo, muitos o
conseguem, porque adquiriram um caráter divino nobre, sensato, inteligente e
natural, por sua própria autocorreção e sofrimento advindo de vários erros ao
longo de sua jornada pessoal. São assim aceitos, no coração de Brahma. Esta
entidade supra cósmica é comparada a Oxalá e Zeus. Alem de Brahma, a condição
cósmica do despertar é o estado parabrahmam,
a unidade energética, com o supremo, muito alem da mônada individualizada
O que seria “responsabilidade
sacramental cristica”? O sacramento do Cristo é a homenagem ao sacrifício que o
mestre Jesus realizou em prol do perdão divino que a humanidade precisou
resgatar, devido aos séculos de guerras e atrocidades. Quando se recebe nas
igrejas uma ostia, tem-se a lembrança da dor e da doação do corpo e da sua vida
que ocorreu naquela crucificação. Um simbolismo já bastante esquecido, e que
promove um mergulho com a verdade interior e eterna, e o resultado que se
espera é que surja o bom senso e a sabedoria do ser essencial de cada pessoa. O
problema é que a maioria fanatizou-se em torno da imagem benéfica e salvadora
de Jesus Cristo. E esqueceu que o Cristo também habita dentro de cada ser, e
espera pacientemente ser despertado. Então Cristo de certo modo é um estado de
consciência pura, e acessível a todos os seres
Já a alma da
consciência, é uma parte muito interessante da evolução humana, que possui diferentemente
dos animais, uma alma individual e um espírito único. Ter-se consciência de sua
individualidade, do poder de sua criatividade, da experiência adquirida, é se
observar que o ser humano preserva um território e história própria, e que não
se mistura facilmente com as demais. O
limiar entre esta individualidade e o egoísmo é tênue. Sua educação e
despertar neutralizam esta delicada relação. Dizem que esta individuação, é um
aprofundamento que lapida o ser para o
seu profundo autoconhecimento. O mestre Rudolf Steiner, fundador da
Antroposofia, dizia que teríamos uma era de gelo cultural, onde o egoísmo e a
individualidade humana seriam imensos, até se encontrar seu próprio eixo de
força criativa, e poderem assim aflorar seu ser essencial, transformando-se em
um homem-espírito, ou um artista de seu tempo e vida, totalmente dedicado a
servir e aprimorar o mundo, e indo mais alem, obtendo um estado de consciência
que percebe e se comunica com a alma rarefeita e oculta das coisas e dos mundos
O grande
conflito de quem busca a perfeição divina, e a encontra de certa forma, talvez
não 100 % na maioria de suas atitudes e ações, mas quase conseguindo isto, em
uma forma de vida muito amorosa e harmônica, é que existe uma crueldade com a expressão e manifestação da
criatividade e da liberdade humana, muito bem representada na obra de Fernando
Pessoa, de Gabriel Garcia Marquez, Willian Blake, e do poeta Rainer Maria Rilke:
Pessoas libertárias são muito controladas
e oprimidas no mundo da atualidade, e possivelmente sempre o foram...
Os valores
capitalistas, o ritmo de vida, extremamente racional e cumulativo, o dinheiro
sendo o representante da energia do mundo, o ônus ou custo de seu acumulo nem
sempre trazem a cura, a saúde, a plenitude de uma pessoa, mas sua ausência
também acarreta extrema dificuldade
O
armazenamento de sua força ocasiona um status de poder, que pode dilacerar
vidas, ou salvar novas iniciativas criativas. Esta força de energia pode ser
pura, ou doentia. Recursos vindos da realização profissional, do trabalho
dedicado, esforçado, inteligente, trazem
uma vida ancorada também na satisfação e na solidez, e possui esta riqueza e
economia as bênçãos dos céus. Por outro lado, o dinheiro vindo da malandragem, da
esperteza e da corrupção tem sempre vida curta, e causa sérias enfermidades
Na minha
pequena experiência de vida, percebi que por detrás dos bastidores do teatro
humano de sua evolução existencial, temos uma dualidade de forças
contraditórias, que influenciam a vida e sua realização. É imenso o impacto
desta guerra de dominações que existe em planos astrais paralelos e até na vida
real, e causa grande sofrimento a humanidade. Observa-se que podemos dividir o
mundo desta forma, em quem é servidor da fraternidade e da evolução para todos,
ou o contrário, quem se torna um explorador da vida e um servidor consciente ou
inconsciente destas forças involutivas. Isto
vai mais longe que a teoria da luta de classes. Pode ser maniqueísta, dual,
mas no coração das pessoas está a resposta para esta questão. O povo sabe e
sente, quem emana a palavra e a verdade viva, e são muito poucos que a pulsam e
praticam suas elevadas lições, e isto se revela nas atitudes solidárias, nos
ideais, nos pensamentos e hábitos de consumo
Se Jesus
existe, os mestres ascencionados, será que o seu oponente não está por aí também,
Satanás ou seja seu nome, não está comandando um poderoso império militar e
econômico supérfluo e corrupto, destrutivo e consumista, fervilhando e atacando
as pessoas que não se inclinaram a seus ditames e valores?
O império
norte-americano, sua cultura e objetivos, possui certa relação com esta triste
figura? Para um soldado jovem deste país, a catequese militar afirma que o seu
exército está “salvando o mundo”. Para o resto do planeta, este exército, o
está explorando e impondo uma cultura sofisticada, urbana e muito capitalista
Então, aonde se
quer chegar? Que existem três tipos de seres humanos hoje no planeta: os puros
de alma e coração, que se afastam e não se venderam ao mal, e para isso seguem
o recado do grande avatar da era de peixes, Jesus ou Samana: Orai e vigiai, e,
portanto não alimentam e engordam seu HD ego, vícios, fraquezas e ilusões
Temos os
contaminados por muita carga, controle e pressão negativa das forças
involutivas, que estão em processo de descontaminação, ainda acordando para a
vida eterna e a nova era, são no mínimo curiosos intelectuais, e ainda buscam
respostas para suas mudanças de hábitos; e ainda existem os que se venderam ou
foram muito aprisionados e enganados
Estes agem
assim como marionetes e robôs consumistas e individualistas. E muitos estão piores
do que isso: São agentes da involução e da exploração, e buscam o poder a todo
custo, e até visam escravizar a humanidade da forma mais sórdida possível. Os egoístas votam nos egoístas, os
burgueses, votam nos burgueses. Um chavão popular. Para este tipo de gente,
a vida é competição, e sempre haverá um vencedor: sendo ele próprio. Para a
satisfação de seu luxo, vaidade e zona de conforto muito ampla, não importa
nada e nem ninguém, por que tudo pode se tornar um inimigo, de sua ganância e
materialismo extremo. A questão é que o seu custo pessoal é muito alto, e na
maioria dos casos, tem vida curta...
Como Osho
disse em seu livro Nem água e Nem Lua, Ed. Cultrix, não existe vencedor, e nem
vencido. A verdade não pode ser uma vitória quando esta vitória significa
derrotar alguém. A verdade traz humildade, modéstia. Não é uma viagem de
egotrip como o são todos os debates. Apenas a verdade pode ser a meta, a
vitória não. Na verdade ninguém é vencido, na verdade, a verdade é que vence, e
todos são vencidos. (Pags 26 e 27)
Mas o que está
em jogo, é a salvação do planeta e da raça humana. Se o mal reinar e dominar
tudo vorazmente, as mulheres serão praticamente transformadas em prostitutas, e
os jovens, apenas mercadorias drogadas. No plano da natureza, os demos vencerão
os devas, e a harmonia do meio ambiente será afetada e devastada, e graves
crises ambientais surgirão mais intensas
Tanto faz
serem ricos ou pobres, não é o fato de se ter matéria, ou miséria, mas a
cultura que se constrói com a vida e a existência. Pode se ter dinheiro, e
mesmo assim se ter uma vida simples e humanitária. O mesmo pode ocorrer sendo
pobre e com severas limitações materiais. Novamente, ainda com escassez, muitos
ainda adoram a vida e valorizam o pouco que se tem, e até compartilham,
observando que tudo é sagrado e importante, e quando se parte, não se leva nada
consigo materialmente
A permacultura
surge neste momento para trazer respostas a este desafio de unirem-se dois polos
contraditórios: dos legados e
aprendizados insustentáveis em sua maioria da cultura egocêntrica planetária,
sobretudo urbana, e os ensinamentos sagrados das antigas e novas emergentes
tradições. Respeitar o que há de melhor entre estas duas facetas da cultura
planetária atual é possivelmente o passo estratégico para saltarmos para uma
nova etapa de crescimento mais harmônico e contemporâneo em todo o planeta
Mas isto ainda
é uma boa conversa e ilustração, a permacultura pode significar apenas
tecnologia e ciência aplicada da sustentabilidade, e dentro de seu cerne abrigar
ainda uma monstruosidade egocêntrica competitiva, ou nutrir a evolução de um ser
inteligente e mais cooperativo, um exemplo vivo de uma filosofia de vida que
busca a máxima sustentabilidade
Não existirá
uma real sustentabilidade, sem uma vida que pulse e busque soluções e muita
simplicidade. Leonardo da Vinci dizia: “A
simplicidade é a sofisticação da vida”
Um ser
luminoso, um vaga-lume, um silfo, uma borboleta e fada humana de leveza, de
amor, de transcendência buscando o estudo da libertação e iluminação interior,
o estudo espiritual sutil com os mistérios do planeta, um dia podem significar
os passos futuros destes engenheiros da
sustentabilidade que são os permacultores, sobretudo os que fazem os
chamados cursos PDC, afinal a espiritualidade na permacultura ainda é um tabu,
que não é facilmente aceita na sua cosmo visão estreitamente muito técnica e
aplicada
Esta abordagem
de que devemos seguir o que os seus fundadores Bill Mollison e David Holmgren,
o que eles falam e projetam, é ainda uma forma de importação de um conhecimento
de que já existia no Brasil, revestido com outros termos e conceitos semelhantes,
encontrados na agricultura indígena amazônica milenar, no legado da obra de Ana
Maia Primavesi, nos estudos de Jean Clement Laurent Dubois, do Instituto Rede
Brasileira Agroflorestal – REBRAF, sobre Sistemas Agroflorestais, e na pesquisa
intensa e diversificada da Embrapa na estação Colombo, no estado do Paraná, em especial com o esforço
do engenheiro florestal Amilton Baggio
E estes
modernos institutos de Permacultura, a maioria desprezou este processo
histórico, sobretudo a luta que os agroecologistas traçaram ao longo dos
últimos 30 anos. Afora a estruturação da agricultura biodinâmica no Brasil. O fato
é que no fundo tudo é importante, o movimento ambiental entorno da agricultura mais
conservacionista, precisa se unir mais e ser uma conjunção de diferentes cabeças
e iniciativas. Mas isto está ainda longe da realidade e até da vontade política
de suas lideranças, que estão ainda enraizando seus objetivos, sobretudo
financeiros. Vencer o preconceito e valorizar toda a boa atitude dentro desta
esfera de ações é fundamental para sua expansão no Brasil
Se a terra é
feita 90 % de silício, no momento que atuamos com um enfoque holístico,
terapêutico, resgatando um poderoso karmayoga ou serviço de amor incondicional com
a natureza e nosso planeta, meditando, se fundindo a realidade natural, os vórtices
xamânicos naturais começam a se regenerar, e podemos alcançar novas frequências
de compreensão espirituais
Um homem absorve muito silício quando pratica agricultura, por
isso pode se tornar um homem de cristal. Isto traz
muita saúde e força física. A terra portanto mostra sua força e missão, de
ativar esta capacidade de atomizar a mediunidade cósmica e telúrica deste ser
que precisa resgatar sua aliança para com todos os seres da forma mais aberta e
ampla possível
Mauro Schorr (Orua) : www.institutoanima.org
Ultima edição: 12 de Junho de 2012 - Dia dos Namorados no Brasil